IBAMA, DNOCS e SEMAR foram convidados pelo vereador Fernando Gomes (PCdoB)
Na Sessão de ontem (07) o vereador Fernando Gomes (PCdoB) voltou a discutir o problema da qualidade ambiental da Lagoa do Portinho. Atualmente, registra-se um aumento da população de piranhas e que tem prejudicado o fluxo turístico naquele balneário.
"Mais do que o apelo daqueles que sobrevivem economicamente da lagoa, o que também é legítimo, é preciso discutir a sua qualidade ambiental. Proliferação de piranhas é um indicativo de desequilíbrio", disse o vereador.
A Lagoa do Portinho é um dos espaços turísticos mais visitados do litoral piauiense, além de ser uma área de lazer das mais frequentadas pela população das cidades de Luís Correia e Parnaíba. Entretanto, nos últimos meses tem sido observado o ataque de peixes a banhistas, e a Prefeitura Municipal fixou uma placa alertando para o perigo dos ataques.
Inicialmente muito agressiva, até mais que as piranhas, a Prefeitura colocou uma placa com a seguinte informação: "PERIGO, RISCO DE ATAQUE DE PIRANHAS ". Com o protesto dos usuários da lagoa a Prefeitura reconheceu e modificou a sua mensagem.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente fixou a placa informando sobre o risco do ataque de piranhas no período de outubro a fevereiro, fato que tem assustado aos visitantes e turistas daquele balneário, comprometendo sobremaneira a atividade econômica de diversos empreendedores que ali trabalham.
"A ação da prefeitura acabou com a fixação da placa, nunca mais ninguém veio aqui, não fazem a limpeza do lixo, vivemos abandonados", disse um proprietário de bar.
Os empresários que atuam no Pólo de Lazer e Turismo, preocupados com a situação, procuraram o vereador Fernando Gomes (PCdoB) solicitando informações sobre o fenômeno e buscando sugestões para resolução do problema.
O vereador, após reunião com os interessados, solicitou aos órgãos ligados à pesquisa e meio ambiente que realizem um estudo técnico para redefinir as ações de monitoramento da Lagoa do Portinho no que tange à proliferação de piranhas.
"Apoiado por um laudo técnico especializado, a Prefeitura poderia definir melhor esta questão, haja vista as controvérsias acerca da implantação da referida placa. Como no passado, pode-se recorrer ao IBAMA, à UFPI, à SEMAR e ao DNOCS que já se manifestaram formalmente disponíveis para tratar da questão", declarou Fernando Gomes.
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